30 março, 2010

Incondicionalmente

Navego à deriva sem destino, sei que não quero voltar.


De vez em quando olho por cima do ombro, mas nada do que vejo me faz sorrir, por isso não quero nada do que deixo para trás.

Parto para outra dimensão, tento que nada do que vivi anteriormente me condicione o que poderei viver a partir de agora e prometo a mim mesma que irei ser capaz de me libertar. Quero subir ao céu, deixar-me levar pela música, embalar-me, suavemente, muito suavemente.

Tenho a dádiva da vida e vou desfrutar dela sofregamente.

Rendo-me à beleza dos sorrisos, da brisa quente de verão, da imensidão do mar, da areia quente, dos sentimentos, dos toques, das paixões.

Transpiro vontade de viver, quero-me de volta, a mim que estive a anos luz de distância. Quero-me ter para me poder dar tal como sou, autêntica.

E estou perto….muito perto.

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