30 dezembro, 2010

Ao meu Anjo da Guarda

"Tenho saudades de te ver saudades de te abraçar..."Seria um bom começo, mas não o devo dizer porque não vais perceber. O teu sorriso continua na memoria, o teu cheiro...o teu cheiro consome-me a alma...o teu amor deveria destruir qualquer defesa... Mas a fortaleza que me guarda e me atormenta não o permite.
Perdida no tempo, nas magoas ou simplesmente na incapacidade, não me tornei imune, apenas deixarei que cada passo seja dado com esforço e sozinha chegarei onde tentaste...e quase conseguiste chegar!
Amo a tua honestidade, a tua personalidade, invejo a tua clareza nos sentimentos...
Tenho um caminho pela frente e vou pisá-lo, preciso disso e não te quero ao meu lado...
As razões? Todos os dias penso nelas mas não tenho vocabulario para tas explicar e tu não as entendeste.
Guardei o toque na tua pele...o ultimo...como amuleto porque sei que me queres, me queres bem.
E eu tambem te quero, tambem te quero...muito...bem!
Conserva o teu sorriso, guarda bem esse amor imenso que me tens e protege o teu coração.
Não terá sido a altura certa para te conseguir retribuir da forma que te é justamente merecida...provavelmente não foi, mas foi concerteza por alguma razao que te nomearam o meu anjo da guarda. E gostei de cada vez que me fizeste voar...

21 dezembro, 2010

Saudades...

Hoje só quero pensar no teu sorriso!
Parabéns meu Amigo, estejas onde estiveres... 





17 dezembro, 2010

Hoje preciso...

Hoje preciso de acreditar que este ano correu mal por alguma razão, que o que aí vem será bem melhor, que a nuvem negra e chuvosa se vai dissipar.
Hoje preciso de acreditar que as pessoas se vão tornar melhores seres humanos...eu incluída.
Hoje preciso de acreditar que os passos que vou dando devagarinho me levarão ao sítio certo e que o caminho não vai ser tão sinuoso. Não me importo que seja a subir, eu até prefiro...
Hoje preciso de acreditar que sou uma boa mãe e que todos os esforços que faço, e mesmo qualquer erro que inconscientemente possa cometer servirão para tornar o meu príncipe num adulto sereno, consciente e feliz.
Hoje preciso de acreditar que qualquer túnel tem sempre uma luz ao fundo.
Hoje preciso de acreditar que luto pelas coisas certas, que sou quem sou e me orgulho muito de o ser.
Hoje preciso de acreditar que vou sair mais forte destas batalhas e quando olhar para trás, vou sorrir e perceber...
Hoje preciso de acreditar que serei capaz de travar árduos combates e continuar de pé, mesmo que ferida.
Hoje preciso de acreditar que apesar de tudo, nada foi em vão...
Hoje preciso de acreditar que os beijos, os abraços, os carinhos que as pessoas trocam são sentidos. Que quando sorriem estão a ser sinceras, que quando choram também.
Hoje preciso de acreditar o sol quando nasce é para todos, mesmo para quem vive na escuridão, para quem tem a alma dorida.
Hoje preciso de acreditar no coração das pessoas.
Hoje e sempre preciso de acreditar...em mim!

13 dezembro, 2010

O (Des) Amor...

Tanto de falou, fala e falará do Amor que às vezes temo que o assunto se torne um pouco gasto. Poetas, escritores, músicos, pessoas anónimas, tantos já dissertaram sobre o assunto, que tenho a ideia de que muito pouco poderei eu dizer  de relevante.
De qualquer maneira vêm-me à ideia historias mais ou menos próximas que me põem a pensar que cada um vive, respira, sente, agarra o Amor à sua maneira.
De todas as pessoas que se dizem apaixonadas, quantas estarão na realidade a viver um grande Amor?
Quantas confundem Amor com Paixão?
Quantas estão certas de Amar, mas só até ao dia seguinte? Quando acordam já mudaram de ideias?
Depois há outros tipos de Amor, pela família, pelo animal de estimação, pelo dinheiro, pela profissão...mas isso fica para outro dia!
Conheço vidas de solidão, de sofrimento, de palermice (desculpem), porque alguém se lembrou de se agarrar a um Amor que já não dá nem dará mais frutos, e definham, choram, perdem a lucidez, enfim...perdem tempo e quem ganha são os psicólogos!
Não quero com isto dizer que nunca fui assombrada com uma doença destas, claro que sim, quem não foi? Mas  acabo sempre por tomar um antibiótico e a coisa...passa (demore o que demorar).
Fazendo assim uma retrospectiva, posso começar pelo primeiro Amor, de que muita gente já nem se lembra, o meu foi o......bem tenho algumas duvidas...adiante. Depois vêm os Amores d' adolescência e por esses...sofre-se TANTO!!!Mas são se calhar os que são sentidos com mais intensidade e verdade, apesar de ser a idade das tragédias gregas.
Enfim crescemos (alguns) e tentamos tornar mais sérios os nossos relacionamentos, até que um dia encontramos a  pessoa que cremos ser a "tal", aquela com que queremos partilhar o resto dos nossos dias, na saúde na doença, na alegria na tristeza, até que a morte nos separe (onde é que eu já ouvi isto?).
O Amor aí, atinge o auge (falo por mim), o auge  do sentimento, da confiança, das certezas, do querer, da felicidade e passamos a ter outra visão do Amor.
O Amor encarna e aos nossos olhos passa a viver em nós naquela figura que partilha connosco o ar, a casa, a mesa, a cama, a vida... as gargalhadas, as lágrimas, a pele...
Mas por vezes a "morte" chega mais cedo, e dá-mos por nós a ter de reinventar o Amor...e dá cá uma trabalheira!!!!
Tudo em que acreditavas passa a uma mentira, começas a por tudo em questão, os anos que se passaram, o sentimento que te inquietava mas que era delicioso, a tua dádiva de vida, as frases ditas, os olhares trocados, as palavras mudas, o entrelaçar de mãos, as carícias, o acelerar do coração, as horas, os minutos, os segundos...
Mil perguntas..nem uma enciclopédia te sacia...quase que enlouqueces!
Numa fracção passas de bestial a besta...e dói...como dói!
No entanto continuas a acordar todas as manhãs, o Sol continua a nascer, o relógio a andar, e um dia vês-te reflectida naquele espelho para o qual não olhas há muito tempo e decides...continuar a Viver, continuar a Amar!