Fui obrigada em jeito de ultimato a fazê-lo e tenho chegado a conclusões que até a mim me espantam, talvez porque nunca me tinha dado ao trabalho de pensar em mim, nem verdadeiramente, nem no tempo futuro.
Até aqui provavelmente só tinha pensado no presente e muito no passado. Nas minhas mágoas, possíveis rancores, possíveis "vinganças" pessoais e relembrando sempre, para que não me esquecesse de pôr os pontos nos "is" com A, B ou C.
Chego cada vez mais à conclusão que a melhor maneira de fazer os outros pagarem o mal que nos fazem é desprezá-los, só isso...desprezá-los... nem pagar com a mesma moeda vale a pena, é tempo perdido e só serve para me aumentar o stress e me fazer baixar as tensões. Já para não falar que depois de descarregar, a raiva não desaparece totalmente, aumentando até, de cada vez que falo ou sou obrigada a relembrar o assunto. Portanto o melhor é mesmo...o gélido, surdo e mudo, desprezo.
Se por vezes me tento, logo entro em estado de meditação e volto ao que quero que cada vez mais seja o meu estado normal e frequente...calmo e sem sentimentos de "toma lá que é para aprenderes!"
Não é fácil, porque até nunca fui mulher de levar desaforos para casa e de me calar sem dizer umas verdades a quem as merece ouvir (assim fui educada), mas confesso que sempre que resisto à tentação, me sinto mais adulta, mais orgulhosa de mim mesma.
São estes comportamentos entre muitos outros que quero conseguir mudar para me ir tornando aquilo que as pessoas chamam de um bom e astuto ser humano.
Tenho medo de falhar, afinal 36 anos de algumas incoerências e pêlo na venta (às vezes exagerado) não se mudam (moldam) assim numas tantas viagens. Mas acho que finalmente consegui ter a humildade necessária para admitir que tenho de crescer como pessoa e isso sim já foi vencer a primeira batalha...
Agora sigo em frente para tentar vencer a guerra.
God enlighten me the way...
Sem comentários:
Enviar um comentário